Provérbios 28:11

O homem rico é sábio em seu próprio conceito, mas o pobre que tem entendimento, o examina.

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O sucesso cega os homens para com a verdade e a sabedoria pelo orgulho que cria. Os resultados provam pouco ou nada, pelo fato que podem ser causados por muitos fatores contrários. Um homem com sabedoria e entendimento, não importa o quão pobre ele seja, tem a capacidade de dissecar e condenar um tolo rico. A sabedoria é o maior bem e ela inclui o ceticismo sóbrio de todas as idéias, independente do sucesso.

O homem rico neste provérbio é um tolo – ele pensa que é sábio pelo valor irreal que ele dá à riqueza. Ele não consegue ouvir a instrução ou as advertências da sabedoria, pois ele está ensudercido por seu ego e inchado pelo seu sucesso financeiro (Pv 26:16). Ele arrogantemente presume que está certo e que a sua conduta é justa por aquilo que ele considera como resultados positivos e invencibilidade financeira.

O homem pobre deste provérbio é um homem sábio – ele tem entendimento. Ele pode olhar para o tolo rico e facilmente enxergar a vaidade da vida dele. A riqueza do homem rico, seu sucesso ou a posição dele não o engana nem desvia a sua atenção. Ele é capaz de analisar claramente as ações dele e identificar os erros e os pecados (Pv 18:17). A prudência e a sabedoria não afetam seu status econômico.

Os homens ricos geralmente são tratados com reverência, o que os leva a pensar muito a respeito de si mesmos (Pv 14:20; 19:4). Homens ricos têm muitas vitórias empresariais ou financeiras, e por isso eles arrogantemente concluem que são vencedores (Pv 18:11). Mas o homem pobre sem essas influências que turbam a visão é capaz de discernir facilmente as falhas e as transgressões da vida do homem rico.

Os resultados são enganadores. Moisés obteve a água ao golpear uma pedra, mas Deus tinha dito a ele que só falasse (Nm 20:7-13). Você encontrará crianças que parecem civilizadas suficientemente e que nunca apanharam de seus pais, mas os seus pais são tolos (Pv 19:18; 22:15; 23:13-14; 29:15). Os homens ficam ricos com aventuras especulativas obtidas em cima de dívidas, mas eles estão errados (Pv 13:23; 20:21; 22:7).

Os resultados são enganadores. Considere-os bem. Aquilo que parece ser sucessos pode ser Deus meramente usando-o (Is 10:5-15), a praga da prosperidade dos insensatos (Pv 1:32), incrivelmente temporária (Sl 36:1-2; 50:21), só a sua visão limitada de uma questão (Jo 19:15-16), pensamento ilusório, um efeito placebo, ou os pagamentos iniciais de “lucros” num esquema de pirâmide! Fique atento!

Ganho não é piedade (ITm 6:3-5). Piedade com contentamento é um grande ganho (ITm 6:6). Não deixe que as riquezas o ceguem ou que distorçam o seu juízo. Não tenha inveja da prosperidade aparente (Sl 37:1-3; 73:1-24). O homem verdadeiramente sábio é capaz de enxergar além das aparências e efetuar uma avaliação justa (Jo 7:24). Nunca deixe que a aparência bem sucedida em qualquer área o distraia do “assim diz o Senhor”, pois só isso é sabedoria! O rico será brevemente levado à sepultura; a morte se alimentará deles; eles não poderão se resgatar da morte (Sl 49:6-14).