Provérbios 10:22
A bênção do SENHOR enriquece, e ele não acrescenta dores.
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Quando Deus abençoa um homem tornando-o rico, Ele também dá contentamento, felicidade e paz, o que resulta numa benção dobrada! De forma geral, a riqueza traz consigo uma medida de medo, ganância, culpa, entesouramento, trabalho, orgulho, vaidade ou preocupação. A riqueza pode trazer mais aborrecimentos do que coisas boas! Mas o abençoado Deus do céu é capaz de dar riquezas sem as aflições que as acompanham!
Somente os loucos imaginam que as riquezas não têm aflições. Além do livro de Provérbios, Salomão escreveu outros livros e dentre esses um de filosofia inspirada da vida, chamado Eclesiastes, no qual ele registra as dores e as aflições das riquezas (Ec 2:17-23; 4:4-8; 5:10-17; 6:1-2). Ele chamou de doença e de enfermidade os problemas dos ricos e ele disse que essa condição triste era muito comum.
Leia as sábias comparações deste rei rico (Pv 15:16; 15:17; Ec 4:6). A pobreza pode ser melhor do que a riqueza!
Os homens ricos temem perder as suas riquezas: têm concorrentes com que se preocupar – a inclinação ao consumo lhes tira os lucros; sabem que a boa vida termina com a morte; têm mais medo dos fiscais do que do ladrão; e só pensar no fato de que seus tolos herdeiros irão dispor dos seus bens lhes causa horror. Fatores semelhantes se aplicam à ganância, culpa, entesouramento, trabalho, orgulho, vaidade e preocupação.
A maior parte dos homens que conseguem se enriquecer é decorrente de tempo e de oportunidade – não de diligência, habilidade, força ou sabedoria (Ec 9:11). É claro que Deus controla o tempo e a oportunidade (Pv 16:33; Ec 7:14). Alguns homens são amaldiçoados com riquezas. Faraó é um grande exemplo disso (Êx 9:16). E a riqueza é chamada de prosperidade dos tolos, e quando Deus abençoa um tolo com riquezas Ele o faz para enganar a outros tolos (Pv 1:32).
Promoções nos empregos vêm de Deus (Sl 75:6-7). Quando Deus dá riquezas como sendo uma benção para um homem, Ele é suficientemente bom para também dar a esse homem os dons espirituais do contentamento, da felicidade, da generosidade e a segurança de sua riqueza (Ec 2:24,26; 3:13; 5:18-19). Tais homens não dependem de suas riquezas, e eles continuariam sendo felizes se tudo fosse embora. Na realidade, esses homens espalham com alegria a sua prosperidade repartindo-o com os pobres (ITm 6:17-19).
Que lição podemos extrair? O esforço humano sem a benção de Deus não funciona (Sl 127:1). Riquezas trazem tristezas, por isso é perigoso desejá-los (ITm 6:6-10). A única riqueza que você deve desejar é a benção de Deus, pois com ela Ele dá a paz e o contentamento (Ec 5:19). Uma vida feliz e de sucesso exige outros fatores além das riquezas (Pv 16:16; 17:1; 28:6). Enquanto o rico come o pão das aflições, o homem justo dorme docemente (Sl 127:2; Ec 5:12).