Provérbios 31:20

Ela estende sua mão aos pobres; sim, ela faz sua mão alcançar os necessitados.

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A mulher virtuosa tem preocupações outras que não só as da sua família. Suas ambições, energia e planos se estende aos pobres e necessitados que Deus colocou em seu caminho. Ao invés de ficar satisfeita só com o seu marido, seus filhos e o seu lar bem cuidado e feliz, ela tem uma consciência que a leva a cuidar de outros que não podem cuidar de si mesmos.

Seus pensamentos para com os pobres e necessitados são mais do que desejos só do pensamento ou de palavras amigas. Os seus pensamentos se traduzem em ação, ação diligente e pessoal, que são os únicos pensamentos que contam à vista de Deus e dos homens (Pv 3:27-28; Tg 2:15-16). Ela sabe que o verdadeiro amor está em obra e verdade, não somente em palavra e língua (IJo 3:16-18). Movido pelo amor de Deus por ela, ela tem abundância de compaixão para compartilhar a sua habilidade e substância com os necessitados.

O dar caridosamente não é uma ação fácil ou passiva. Ela “abre mão ao aflito” e “a estende ao necessitado”. Estas palavras não transmitem só doações casuais ou atos convenientes de caridade. Uma mulher virtuosa sai do seu caminho para encontrar o pobre e o necessitado para ajudá-los, mesmo que isso implique em um esforço estrênuo para realizar o serviço. Ela não está disponível só para ações caridosas; ela se oferece e faz o trabalho sem necessidade de ser empurrada.

A mulher caridosa tem simpatia para com os verdadeiros pobres e necessitados (Tg 1:27). Ela não pratica a troca simulada de caridade com amigas, retribuições à vizinhança, ou seus pares nos locais de trabalho. Ela sabe que dar aos ricos trará o juízo de Deus (Pv 22:16). Ela também não cuida nem se preocupa com os tolos, preguiçosos, ou dissipadores (Pv 13:23; 20:4; IITs 3:10). Ela, assim como o bom samaritano, espera que o Senhor coloque uma ação a ser efetuada em seu caminho (Lc 10:25-37).

Ela sabe que a caridade piedosa começa com as verdadeiras necessidades. Nas extensões familiares – parentes, tias e tios, e avós (ITm 5:4,8,16). Em seguida essa necessidade de estende aos pobres e necessitados da sua igreja (At 2:44-45; Rm 12:13), e aos que estão em outras igrejas (Mt 25:40; Gl 6:10) e para aqueles que Deus colocou em nosso caminho (Jó 31:16-22; Lc 10:25-37). Ela também é dada à hospitalidade aos santos e conhecida pela sua generosidade a estranhos (Rm 12:13; ITm 5:10; Hb 13:2).

Um homem, que tem uma mulher virtuosa assim, deve permitir a ela um discreto orçamento para usar livremente em despesas que surgem de suas ações caridosas e que retornará de uma forma ou outra em louvor a ela e a ele também (Pv 31:23,31; IIRs 4:8-10). Maridos mesquinhos podem esmigalhar os corações de suas mulheres e privar os pobres, e eles sofrerão aqui e na eternidade.

Uma mulher virtuosa é amada por todos e louvada pelo seu marido e filhos (Pv 31:28-31; At 9:36-42), mas a sua maior glória ainda está por vir, quando o Altíssimo Rei do céu dará uma atenção especial à caridade praticada por ela, diante todo o universo (Mt 10:40-42; 25:31-40; ITm 6:17-19).