Provérbios 14:32

Os perversos são desviados em sua maldade, mas o justo tem esperança em sua morte.

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Todos os homens morrem. Mas os maus morrem de uma maneira bem diferente da morte do justo. O Rei dos Terrores visita os homens maus e arranca-os dos seus brinquedos e de suas falsas segurança e os tange fora da vida e longe da presença de Deus como se fosse palha ou fumaça diante do vento. O justo deita em paz e confessa que a morte é melhor do que a vida por causa da esperança reservada para ele mais além.

Caro leitor, você morrerá mais cedo do que você imaginava. O que é que você fez hoje para se preparar para a morte? Salomão repetidas vezes falava a este respeito (Pv 10:2; 11:4,19; 12:28; 13:14; 14:12; Ec 12:1-7). Tanto Jesus quanto Paulo ensinou a importância de se fazer preparativos (Lc 16:1-9; ITm 6:17-19). Os ricos morrem de uma forma bem diferente daquela dos justos. Aonde é que você se coloca? De que forma você morrerá?

Como em muitos provérbios de Salomão, duas condições se contrastam pela conjunção adversativa “mas”. Ao compararmos as duas condições, a expressão “lançada fora” é entendida como a morte. Um homem mau, apesar de confiante na sua maldade, será desenraizado da terra pela morte. Mas os justos morrem confortavelmente e com esperança, pois a morte é a porta para algo melhor.

Os maus são confiantes na vida. Eles presumem que viverão para sempre (Sl 49:6-13). O pior pensamento deles é a morte, e fazem tudo para ignorá-la e postergá-la. Mas Deus diz (Pv 11:21), Não há nenhuma dispensa na guerra com a morte e a maldade não salvará o homem dela (Ec 8:8).

Um homem rico tecia considerações a respeito de sua grande prosperidade, mas o Senhor tomou a sua alma naquela mesma noite (Lc 12:16-20; Jó 18:7-8).

A morte acontece repentinamente (Sl 58:9; Jó 27:19-23), Mas o justo tem esperança na morte, pois ele tem evidência da vida eterna nas boas obras por ele praticadas (Mt 25:31-40; IIPe 1:5-11; Ap 14:13). Os justos sabem que a morte é apenas um sono provisório do corpo daqueles que viverão para sempre (At 7:60; At 13:36). Os seus corpos simplesmente aguardam na cova a grande mudança da ressureição (Jó 19:25-27; Sl 49:15; 73:24), a morte é uma misericórdia para os justos e eles sabem disto pela fé (Is 57:1-2).

Eles consideram como sendo muito melhor deixar esta vida para estar com Cristo (Fp 1:23). Sabem que a morte é um acontecimento abençoado e precioso aos olhos do Senhor (Sl 116:15; Ap 14:13). Podem acreditar, e creem, que o dia da sua morte é melhor do que o dia do seu nascimento (Ec 7:1). Isto é esperança! Esperança substancial! E é propriedade exclusiva dos justos!