Provérbios 14:28

Na multidão do povo está a honra do rei, mas na falta de povo está a destruição do príncipe.

Play Audio:

 

A Bíblia é o livro mais útil do mundo. Temos aqui conselhos para governantes, que Salomão ensinou a seu filho, para que pudesse ser um grande rei. Você é privilegiado em ler uma regra inspirada de governo do mais sábio rei do mundo (Dt 17:18-20; Ec 1:12-18; 12:8-11). O provérbio observa que os reinos em crescimento são uma bênção política, mas os reinos que encolhiam são um problema.

Imigração é melhor do que emigração. Expansão é melhor do que contração. Uma população crescente aumenta a produtividade econômica, força militar e receita governamental. Como um homem com muitos filhos é grande, assim também o é um governo com uma população crescente (Sl 127:4-5). Faraó, monarca da maior nação na terra à sua época, temeu com todo o Egito o rápido crescimento dos Israelitas que explodiu de 70 imigrantes a uma nação de 600.000 homens, não contando as mulheres e as crianças, em apenas 215 anos (Êx 1:1-12; 12:37).

De que forma este simples provérbio ajuda governantes? Nações crescem somente por imigração e pela taxa de natalidade, quando os seus governantes promovem a liberdade, a justiça, a oportunidade, a segurança, a verdade e a sabedoria (Pv 8:1-21). Com estes objetivos implantados, as pessoas virão de longe para participar, e os pais terão grandes famílias para desenvolverem suas propriedades. Como Davi orou por Salomão, em promover o bem estar do povo, o príncipe garante o seu próprio trono (Sl 72:1-20). Quanto mais justos forem os governantes, são para esses os que procuram imigrar (IICr 11:16-17; IICr 15:9; IICr 30:1-11,25).

Se um governante for sábio, ele aceitará em primeiro lugar a verdade contida neste provérbio de que crescimento é bom. Ele então se comprometerá e ao seu governo seguir aqueles sábios princípios que estimulam o crescimento populacional dos homens de bem, o que exige um equilíbrio piedoso de misericórdia e de verdade (Pv 20:28).

Ele admitirá que sem pessoas felizes e diligentes, ele e o seu governo não serão nada! Como um senhor que trata com carinho o seu servo logo o terá como se filho fosse (Pv 29:21), e assim um governante que trata com delicadeza os seus cidadãos poderá estimular o crescimento e a prosperidade (IRs 12:7).

Davi, o homem segundo o próprio coração de Deus, e a quem todo Israel amava, expandiu a Israel até atingir o seu maior poder (IISm 8:1-18). Ele fez isto, não por intimidação e opressão, mas por justiça, compaixão, generosidade, juízo e justiça (ISm 18:5,14-16,30; IISm 6:19; ICr 18:14; Sl 78:72). Seu filho Salomão começou a contemporizar, mas seguiu seu pai em muitas coisas (IRs 4:20-34; 5:7; IICr 9:8). Mas o seu neto Roboão perdeu a nação ao escolher uma opção oposta, para a sua destruição (IRs 12:1-19).

Considere Judá nos dias do rei Asa. Quando ele criou coragem, a partir de uma mensagem de um profeta, e instituiu uma reforma e um reavivamento, o reino cresceu rapidamente com os imigrantes tementes a Deus de Efraim, Manassés, e Simeão. Porque mudaram para se estabelecer em Judá? Porque viram que o SENHOR estava com o rei (IICr 15:9). Asa foi honrado por um reino em desenvolvimento por causa do seu justo governo.

América estourou em menos de 300 anos de uma nação fraca e pobre de colonizadores tementes a Deus, de um descampado a um gigante no mundo econômico, militar e de renda. Como? Ela chegou o mais perto a oferecer aos seus cidadãos uma nação verdadeiramente justa. Bem declara a Estátua da Liberdade, “Me dê os teus cansados, os teus pobres, as tuas massas amontoadas que anelam respirar livre, os teus miseráveis refugos de suas praias enxameadas. Mande estes, os teus desabrigados, e teus sofridos para mim, e eu ergo a minha tocha ao lado da porta dourada!” Houve tempo em que a Senhora Liberdade se parecia com a Senhora Sabedoria dos próprios provérbios de Salomão (Pv 8:1-21). Hoje as coisas são diferentes! Que Deus salve a América!

Davi confessou no seu leito de morte que havia ministrado mal a sua família, mas ele via, por profecia, a ascensão de um glorioso filho, Jesus de Nazaré (IISm 23:1-7). O que podemos dizer a respeito do Seu governo? “Ele é glorioso e sem fim” (Is 9:6-7). Qual é o número do Seu povo? Muito mais do que os homens podiam contar (Ap 7:9-10)! Ele tira todo homem que Ele deseja do reino de Satanás, que está condenado à destruição (Lc 11:20-23; Cl 1:13; Hb 2:14-15; Ap 11:15)! Quanta honra Ele tem? Ele é o Bem-aventurado e Único Poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores (ITm 6:13-16)! Aleluia! Amém!